Profª Peggy Smith Fonseca

2016-11-23Talvez o texto mais claro sobre quem é Jesus se encontre em João 1. 4-5: “Nele [Jesus] estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”.

Possivelmente o artista que melhor entendeu Jesus como a luz do mundo seja um holandês conhecido simplesmente como Rembrandt. A fé deste homem é expressa claramente em seu jogo de luz e escuridão em suas pinturas.

É uma pena que muitos rejeitem a arte visual, porque a arte que é produzida para a glória de Deus, sempre nos levará a uma compreensão melhor de Deus. A grande arte é muito mais do que cor e forma e beleza e narrativa. A grande arte é algo que transcende ao tempo e ao lugar e nos leva a entender mais de Deus.

Muitas obras de Rembrandt comunicam o conceito de Jesus como a luz do mundo, mas talvez a melhor opção para o período natalino seja a “Adoração dos Pastores”, quadro pintado em 1646, onde enxergamos o efeito da encarnação de Deus.

Jesus, que é Deus em forma humana, ilumina um lugar de sombras e formas escuras. A glória de Deus está sendo revelada através da luz do mundo, e por isso os rostos das pessoas estão iluminados.

Verdadeiramente os pastores poderiam ter dito: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).

Ao olhar este quadro, quais os detalhes que levam você a contemplar a glória de Deus? Como isso pode ser uma expressão de esperança no mundo escuro em que vivemos?

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