Pr. João Soares da Fonseca

Passada a primeira semana, é provável que algumas das resoluções para o ano novo já tenham perdido força, senão caído mesmo no esquecimento. Aos poucos vamos descobrindo que as rotinas do ano velho não são tão fáceis assim de serem substituídas. Mas ainda é tempo. Aliás, sempre é tempo de se tomar uma decisão em favor do que for “verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama…”.
Uma dessas resoluções deveria ser passar mais tempo com a Palavra de Deus. De nada adianta sabermos que a Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Como já disse alguém, “é o mais vendido, mas também é o menos lido e o menos compreendido de todos”.
George Gallup, conhecido pesquisador religioso nos Estados Unidos, afirmou que “reverenciamos a Bíblia, mas não a lemos”. Numa pesquisa que fez, ouviu 64% dos entrevistados confessarem que estavam muito ocupados para ler a Bíblia. Mesmo havendo em média três exemplares da Bíblia nas casas dos americanos, menos da metade dos entrevistados souberam responder à pergunta: Qual é o primeiro livro da Bíblia? Uma outra pesquisa revelou que 12% daqueles que afirmaram serem cristãos, responderam que a esposa de Noé se chamava Joana d’Arc. Sem falar naquele jovem que sorriu de felicidade um dia ao ver desfeito um equívoco: achava que Dã e Berseba (na expressão bíblica “desde Dã até Berseba”) fossem duas senhoras. E se justificou: “Pensei que fossem duas irmãs, como Sodoma e Gomorra”. Certa vez, ouvi alguém dizer que Paulo escreveu duas cartas aos crentes da cidade de Timóteo.
O estudo da Palavra ajudará a combater o desconhecimento que infecta e infelicita os ambientes ditos evangélicos. Sim, o ano novo pode nos oferecer (de novo!) excelente oportunidade para resolver isso. Basta que nos envolvamos na tarefa de ler a Bíblia, estudando, anotando, pesquisando, memorizando… Diariamente, pois como disse alguém: “A Bíblia é pão para uso diário, e não bolo para ocasiões especiais”.

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