O Reino de Israel ou do Norte: Samaria de Nadabe a Acabe

(1 Reis 15.25-22.40)

“Fez o que era mau perante o Senhor e andou nos caminhos de seu pai e no pecado com que seu pai fizera pecar a Israel.”

(1 Reis 15.26)

02Nadabe não teve tempo nem para usufruir do seu reinado, apenas dois anos ficou à frente do povo e o primeiro ano foi apenas um período de transição e um ano esteve à frente do seu povo. Ele poderia ter feito diferente do seu pai, poderia ter aprendido com os erros dele, porém, fez exatamente o que o pai dele fez (1 Reis 15.26). Qual legado estamos deixando para nossos filhos? Que exemplo eles seguirão? Devemos ter muito cuidado com isso. Preocupamo-nos muito em deixar heranças materiais e em vida oferecer uma vida confortável aos nossos filhos e isso tem o seu valor, mas, “o papel da educação moral e espiritual dos filhos pertence aos pais e não ao Estado e nem mesmo às escolas” (Lopes, Ibidem).

Por meio do profeta Aías, Deus havia predito que a dinastia de Jeroboão acabaria (1Reis 14). E foi exatamente o que aconteceu com Nadabe. Baasa, que era filho de Aías, da tribo de Issacar e não do profeta Aías de Siló, conspirou contra ele e o matou (1 Rs 15.27-30). O legado negativo que deixou para seu filho arruinou a vida dele.

Baasa pertencia à tribo de Issacar, foi estabelecido rei de Israel em Tirza (1 Rs 15.27,33) depois de ter matado Nadabe e todos da casa de Jeroboão como predito pelo Senhor. Durante o seu reinado avançou com suas tropas e alcançou mais extensões territoriais, organizando, assim, uma nova era. Contudo, não houve mudança espiritual alguma (1 Rs 15.34). Não basta aumentar o nosso patrimônio e as nossas conquistas, o Senhor não nos chamou para isso, somos chamados para anunciar as boas-novas do evangelho, nada é mais importante que isso. A idolatria ficou marcada nesse período e o povo foi arrastado para longe de Deus. Suas vidas continuaram as mesmas, pois, uma doutrina errada leva às práticas erradas também.

Elá foi assassinado por Zinri que era um dos comandantes do seu exército (1 Rs 16.8-10) e não pense que mudou alguma coisa com isso, Zinri também continuou com as mesmas práticas e o seu reinado sequer passou de uma semana (1 Rs 16.15,19). O Senhor jamais tolerará a idolatria e pecado algum, por isso, arrependa-se, mude de direção, busque restauração, caso contrário o fim será o mesmo.

No governo de Onri o povo do Norte pôde se alegrar por causa da estabilidade política conquistada ao vencer Tibni (1 Rs 16.21,22), isso fez de Samaria uma potência, uma capital estrategicamente estabelecida e o povo estava politicamente organizado e estabelecido.

Com uma nova dinastia é um tempo de mudança, certo? Deveria ser, mas Onri, teve a proeza de piorar tudo, foi ligeiramente pior que os seus precursores (1 Rs 16.25).

Sem dúvida, Acabe foi o líder mais destacado da casa de Onri. Herdou um reino estabelecido e com relações públicas favoráveis, o que fez com que o reino fosse expandido ainda mais.

Mas, Acabe caiu também no mesmo erro dos demais, ergueu um templo exclusivo para Baal e muitos falsos profetas chegaram a Israel fortificando assim a idolatria a Baal (1 Rs 16.30-33). Seu reinado foi marcado por seu casamento com Jezabel, uma princesa sidônia e, a partir desse casamento, passou a adorar Baal e o povo de Israel considerou atraente o culto a Baal. Acabe alcançou a marca mais elevada de violação da aliança.

Acabe foi confrontado pelo profeta Elias, que proferiu palavras de exortação a ele (1 Rs 17). Cheio de arrogância, Acabe não pensou duas vezes em atacar o profeta, em vez de se humilhar e reconhecer seus erros. Acabe, foi acusando Elias de ter pertubado Israel, contudo, o profeta duramente repreendeu Acabe e sua casa (1 Rs 18.17,18).

Conclusão: Pensar que podemos viver pecando e que nada irá acontecer conosco é um grande erro. A impunidade é uma característica muito presente na justiça no reino dos homens, muitos cometem crimes e não são punidos, mas, no reino de Deus não é assim, os nossos pecados trazem marcas para o resto da nossa vida, por isso cuide-se hoje para não colher amanhã os ônus.

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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