A Igreja Avança – A Primeira Viagem Missionária

(Atos 13.1-14:28)

“Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé

e Saulo para a obra para a qual os tenho chamado.” (Atos 13:2)

A primeira viagem missionária de Paulo, registrada nos capítulos 13 e 14 do livro de
Atos, é um grande exemplo da manifestação expansionista da igreja, sob a direção do
Espírito Santo. Essa mobilização missionária destaca o início da evangelização para
além do território que mais tarde passou a se denominar Palestina.
Antioquia: importante polo difusor do evangelho aos não-judeus. A igreja, em toda a
sua história, movimenta-se a partir de um contexto histórico e geográfico, que merece
a nossa atenção. No capítulo 11 de Atos, há registros relacionados à igreja fundada em
Antioquia que, por sua vez, pode ser compreendia como uma grande agência
missionária nas primeiras décadas da igreja. Em Atos 11, observamos que, após a
morte de Estêvão, os cristãos fugiram de Jerusalém e se dispersaram para as regiões
da Fenícia, Chipre e Antioquia. Nesse movimento de fuga anunciavam, a princípio, o
evangelho apenas aos judeus. No entanto, alguns discípulos de Jesus foram para
Antioquia. Eles pregavam o evangelho mesmo diante de circunstâncias adversas. A
Igreja de Antioquia era integrada por judeus e não-judeus. A sua diversidade
apresenta-se como significativo modelo para os cristãos atuais, mostrando que o corpo
de Cristo é formado por pessoas de diferentes origens, culturas e experiências de vida.
Barnabé e Paulo são separados. Após vários acontecimentos miraculosos registrados
no início da atuação da igreja, a liderança da igreja buscava a direção divina em
Antioquia. Nesse cenário piedoso: “Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o
Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra para a qual eu os tenho
chamado.” (Atos 13:2). Pelo que observamos nos primeiros versículos do capítulo 13
de Atos, Paulo e Barnabé, após serem separados pelo Espírito Santo, foram enviados
para pela Igreja de Antioquia para uma grande viagem missionária. A lição inicial que
retiramos desse episódio é que os missionários são primeiro separados pelo Senhor,
devendo a igreja imediatamente envolver-se na obra missionária dando suporte aos
missionários, foi o que ocorreu no episódio pedagógico envolvendo os cristãos de
Antioquia.

A obediência em ação. Imediatamente após o chamado por parte do Espírito Santo,
Barnabé e Paulo seguiram para Chipre, parando para pregar o evangelho de Jesus
Cristo numa sinagoga na cidade de Salamina. Curiosamente, em várias passagens da
atuação evangelística de Paulo, o encontramos diante do seu costume de pregar em
sinagogas (At 17:2), o que demonstra que ele, além de ser considerado o apóstolo dos
gentios, também se ocupou com a pregação aos judeus. Em algumas passagens
bíblicas encontramos esse costume paulino: sinagoga de Icônio, Atos 13:51; sinagoga
de Listra, Atos 14:6,7; sinagoga de Filipos, Atos 16:3; sinagogas de Corinto, Atos 18:4;
sinagoga de Éfeso, Atos 19:8.
Perseverança e fortalecimento. De modo incansável, após a breve permanência na
cidade de Antioquia da Pisídia, Paulo e Barnabé seguem para pregar em Icônio, Listra e
Derbe. Em cada uma dessas localidades, o padrão se repete: alguns recebem a
mensagem salvífica, outros não.
Conclusão. As informações que chegaram até nós a respeito da primeira viagem
missionária é um relato comovente da atuação do Espírito Santo e, ainda, a piedade
dos integrantes da Igreja Primitiva.
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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