Resistindo ao Inimigo 

(Atos 21:17 – 23:35)  

“Na noite seguinte, o Senhor lhe apareceu e disse: Sê corajoso! Como deste testemunho de mim e, Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma.” (Atos 23:11)  

As notícias de missionários machucados pela grande luta travada em campos, chegam com mais frequência do que o desejado. A batalha espiritual é real e acontece em todos os campos missionários. Nas suas cartas, Paulo recomenda aos crentes estarem preparados para resistirem aos ataques dos inimigos (II Co 6:7; I Tm 3:7; Ef 4:27; 6:10-18; II Ts 3:3).   

Chegada a Jerusalém (At 21:17-19). O retorno a Jerusalém foi marcado por uma alegre recepção dos irmãos e um encontro com Tiago e todos os presbíteros da igreja. Ao ouvir os relatos de todas as maravilhas que Deus havia feito entre os gentios, todos glorificaram a Deus. Os relatos ressaltam os milhares de judeus que se tornaram discípulos de Cristo.  

Ataques, prisões e testemunho (At 21:20-40). Paulo foi informado que judeus o acusavam porque ele estava ensinando sobre a não-circuncisão aos judeus convertidos. Os judeus levantavam três questões: 1) A posição dos líderes da igreja em Jerusalém com relação à lei; 2) O que estavam ensinando sobre o assunto na igreja; 3) Como a sugestão deles se ajustava com os ensinos de Cristo. Paulo e mais quatro judeus seguiram para o rito de purificação da circuncisão. Mesmo assim, inventaram várias mentiras a seu respeito e ele foi espancado. Paulo foi algemado e preso. 

A defesa de Paulo perante o sinédrio (At 22:30-23:11). Devemos ter em mente que essa foi a primeira vez que o apóstolo Paulo ficou diante das autoridades religiosas com quem ele teve um relacionamento anterior. Eles haviam se beneficiado do ódio de Paulo pelos seguidores de Jesus, perseguindo-os e matando-os em nome da lei, com cartas assinadas pelo próprio sumo sacerdote. Foi por essa razão que, quando Paulo proferiu a primeira sentença, já foi esbofeteado na boca. A seguir, o rumo da discussão mudou porque Paulo, conhecedor das diferenças entre os saduceus e os fariseus presentes, afirmou que estava sendo julgado por causa da sua esperança na ressurreição dos mortos. A confusão se instalou entre os presentes; uns queriam libertá-lo; outros condená-lo. 

Enfrentando ameaça de morte (At 23:12-30). Ao amanhecer, já outra conspiração havia sido arquitetada com a ajuda dos sacerdotes e de todos os líderes religiosos. Eles tirariam Paulo da fortaleza no dia seguinte, sob o pretexto de mais investigação, e 40 judeus que haviam feito um juramento de jejum, iriam matá-lo. Mas o sobrinho de Paulo descobriu o complô e foi avisar Paulo que, em seguida o enviou ao comandante. Este, ciente da gravidade da situação, decidiu ajudar Paulo. Ele foi protegido pelo governador Félix. 

Ficando preso sob a guarda real (At 23:31-35). A próxima parada foi no próprio palácio de Herodes, em outras palavras, na cova dos leões. Quando o governador Félix leu a carta enviada pelo comandante Cláudio Lísias, ele decidiu aguardar os acusadores de Paulo chegarem, antes de ouvi-lo. Levou cinco dias para os acusadores de Paulo chegarem a Cesareia. Cinco dias em que Paulo, certamente, usou em conversas com o Senhor Jesus.                                              

Conclusão. O preparo espiritual faz toda a diferença na reação e nas consequências dos ataques do inimigo em nossa vida. A forma como o apóstolo Paulo reagiu nos revela sua compreensão da grandeza e poder de Deus, da sua soberania e controle sobre todas as circunstâncias da nossa vida. Ele era humanamente frágil, como qualquer um de nós, mas ele havia desenvolvido uma fé inabalável no Rei e Senhor do universo e estava descansando nele. Que assim seja com você. 

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos 

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