Testemunhando Diante do Inimigo

(Atos 24:1 – 26:32) OKAY

“Mas declaro-te que, segundo o Caminho, a que chamam de seita, sirvo o Deus de nossos pais e creio em tudo o que que está escrito na Lei e nos Profetas, tendo esperança em Deus, como estes mesmos também têm, de que haverá ressurreição tanto dos justos como dos injustos. Por isso, procuro sempre ter uma consciência inculpável diante de Deus e dos homens.” (Atos 24:14-16)

Após ter passado muitos anos testemunhando às multidões em sinagogas, praças, casas, ruas, o ministério de Paulo em cadeias foi entre as autoridades constituídas da época. A estratégia para resumir os fatos neste estudo foi baseada na necessidade de pontuar a estratégia que Deus usou para que todos os líderes da época ouvissem com atenção sobre o evangelho. Em cada situação, Paulo chegava como um preso, mas quando ele abria a sua boca, todos percebiam que ele era um homem livre em Cristo.

A oportunidade para testemunhar diante de Félix (At 24:1-27). Após cinco dias de espera em Cesareia aguardando os seus acusadores, Paulo de novo deparou com o sumo sacerdote Ananias e outros líderes religiosos que foram pessoalmente apresentar suas queixas contra Paulo. Tértulo foi o advogado. Após ouvir a acusação, Félix permitiu que Paulo fizesse sua defesa, o que foi feito sucintamente. Embora Paulo permanecesse preso, Félix e sua esposa Drusila, que era judia, forma conversar com Paulo sobre a fé em Jesus Cristo.

A oportunidade para testemunhar diante de Festo (At 25:1-22). Festo foi empossado como governador da Judeia. Ao chegar a Jerusalém, tomou conhecimento do caso de Paulo pelo próprio Sinédrio e outros judeus ilustres, recebendo deles uma solicitação para trazerem o prisioneiro para Jerusalém. Porém, isto era uma nova armadilha para matar Paulo. Festo manteve Paulo em Cesareia. No tribunal, Festo ouviu todas as acusações dos judeus e, querendo agradá-los, desejava entregar Paulo aos judeus. Quando Paulo percebeu o que estava para acontecer, apelou para César. E, assim, o Conselho assentiu.

A oportunidade de testemunhar diante de Agripa (At 25:23-27). O casal Agripa e Berenice chegou com toda a pompa, acompanhado de militares e homens de posição na cidade, e todos se sentaram para ouvir o testemunho de Paulo. Como imaginar que o próprio rei viria para ouvir o apóstolo Paulo? As estratégias de Deus são extraordinárias!

Oportunidade que Deus usou para que as autoridades da época ouvissem com atenção sobre o seu plano de salvação! Paulo foi ao púlpito.

O testemunho desafiador diante das autoridades (At 26:1-26). Paulo teve todo o tempo para falar e até a liberdade para fazer um apelo para a salvação. Sabendo que Agripa era conhecedor de muitas coisas, ele foi detalhista. Cronologicamente, foi testemunhando de sua devoção ao Senhor ao longo da vida. Sua juventude, seu zelo religioso, seu ódio e perseguição aos cristãos, seu encontro com Jesus, sua conversão e chamado para a obra que realizava até então em obediência a Cristo.

O apelo final à conversão (AT 26:27-32). Paulo viu nessa resposta do rei Agripa a oportunidade de completar o apelo conforme o versículo 29. Apesar das algemas e da razão para estarem todos naquele lugar, Paulo se manteve focado na sua tarefa. Ele sabia que todos os presentes precisavam de salvação e não temeu oferecer ao rei a oportunidade de se tornar um seguidor de Cristo.

Conclusão. Você observou que que todos os que foram ouvir a defesa de Paulo chegavam curiosos e atentos e saíam sem uma resposta? Todos ficavam admirados porque não podiam encontrar qualquer base para justificar a prisão do apóstolo. Os planos de Deus são encobertos para os que não o obedecem. Mas, Paulo, sim, sabia muito bem o que estava acontecendo. Ele estava no meio de mais uma viagem missionária e tinha plena certeza de que cumpriria todos os seus propósitos.

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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