A Igreja Avança – A Segunda Viagem Missionária

(Atos 15:36 – 18:22)

“Todavia, como não os encontraram, arrastaram Jasom e alguns irmãos à presença
das autoridades da cidade, gritando: Esses homens que têm agitado o mundo

chegaram também aqui.” (Atos 17:6)

Atos 15:36 – 18:22 apresenta um conjunto de informações a respeito da segunda
viagem missionária empreendida pelo apóstolo Paulo. O presente estudo apresentará
o esforço missionário para a pregação do evangelho e enfrentamento de desafios
superados pela Igreja Primitiva.
O contexto da segunda viagem missionária. Em momento posterior ao Concílio de
Jerusalém, o apóstolo Paulo decidiu sair em marcha para visitar as igrejas fundadas
durante a primeira viagem missionária. Com este cuidado, evidencia-se a máxima de
que a atividade missionária não se esgota com a pregação e fundação de igrejas. As
igrejas recém-fundadas devem também receber cuidados específicos e orientação
contínua. Contudo, essa investida de revisitar as novas igrejas não foi unanimidade
entre a liderança da igreja, tanto é que, por causa da discordância, Barnabé e Paulo se
separaram. A divisão ocorrida entre Paulo e Barnabé é um fato triste na história da
Igreja Primitiva. Mas, apesar disso, podemos retirar uma lição importante para todos
os tempos: a obra de Deus continua, mesmo diante da separação entre os
missionários. O episódio não apresenta discórdia entre os irmãos, mas apenas a
decisão de cada um seguir o seu caminho, permanecendo todos na atividade
missionária. Assim, Paulo e Barnabé não se tornaram inimigos. Longe disso.
O chamado para a Macedônia. Ainda na segunda viagem missionária, estruturada
para prestar apoio às igrejas fundadas na primeira atividade expansionista da igreja,
Paulo e Silas tentaram entrar na Bitínia. No entanto, de maneira sobrenatural, são
impedidos pelo Espírito Santo. Em uma visão, Paulo se depara com um homem
macedônico a lhe pedir auxílio. Ao ouvir o direcionamento do Espírito Santo, Paulo e
Silas partem para a pregação do evangelho ao que hoje compreendemos como
Europa, especificamente no norte da Grécia. Ao chegarem a Filipos, cidade estratégica
da região da Macedônia, os missionários encontraram algumas mulheres reunidas à
beira de um rio, com o propósito de orar. Havia entre elas, uma mulher chamada Lídia,
comerciante que se converteu ao ouvir mensagem do evangelho. Ela se tornou uma
das primeiras cristãs no continente europeu. A conversão de Lídia foi estratégica para

o crescimento da igreja, visto que ela foi um relevante instrumento na propagação do
evangelho em terras europeias, chegando a abrir a sua residência para os apóstolos,
constituindo nela uma espécie de ponto estratégico de pregação e discipulado.
Alvoroço por todo o mundo e a despedida de Paulo em Éfeso. Na Europa,
especialmente em Tessalônica, Paulo debatia nas sinagogas para convencer os judeus
de que Jesus era o Cristo. O impacto da sua pregação era consistente (At 17:4). No
entanto, a oposição sempre esteve presente nas primeiras décadas da igreja, não
ficando as viagens missionárias de fora desse cenário adverso ao evangelho. Assim,
religiosos, com inveja dos resultados da pregação apostólica, reuniram pessoas
perversas e desocupadas, com o propósito de provocar um tumulto na cidade. O que
conseguiram. Paulo e Silas foram postos como rivais do império romano, tornando-os
como praticantes de crime contra a organização política da época, passível de pena
capital. Para proteger a vida dos missionários, a igreja local enviou Paulo e Silas para
Bereia. Continuar em Tessalônica era um risco muito grande para os apóstolos,
pregadores das boas-novas do evangelho.
Conclusão. A obra missionária exige de todos os envolvidos entrega e dedicação
constantes, além de contínua atividade de adoração ao Senhor.
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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