OS SALMOS DE CULTO E LOUVOR – Parte II

Salmos 29, 82, 121, 124, 127, 133, 134, 128, 131

“Sim, o Senhor fez grandes coisas por nós, e por isso estamos alegres.”(Salmo 126:3)

SALMO 29: ” Tributai glória e força ao Senhor.”  Este é um salmo fascinante, centrado em Deus como Criador e Senhor da natureza. As referências à voz do Todo-Poderoso remetem ao primeiro capítulo de Gênesis, nas expressões “e disse Deus”, que deram origem ao universo. No entanto, o que fascina no salmo é também aterrorizante, quando se percebe que a voz de Deus está por detrás daquilo que, para nós, apresenta-se como tragédias da natureza.

SALMO 82: “Ó Deus, levanta-te, julga a terra.” Este é um curto salmo que ressalta a justiça de Deus. Ele está acima dos que se acham deuses ou poderosos; ele está acima dos julgadores injustos ou não; ele está acima dos homens que morrem e dos príncipes que caem. Este salmo é a exaltação de Deus como o juiz supremo.

CÂNTICO DE DEGRAUS. Os Salmos 120 a 134 formam uma coleção própria dentro do livro. São 15 salmos intitulados “cântico de degraus” e pouco se consegue dizer sobre a criação e uso deles. Há o entendimento de que teriam sido utilizados por peregrinos dirigindo-se a Jerusalém para prestar culto no templo: a coleção com o salmista tomando uma decisão de mudança de vida: “Há muito tempo que moro com os que odeiam a paz (120:60 e termina com a exaltação da fraternidade dos fiéis (133) e a constatação do louvor na Casa do Senhor” (134).

SALMO 121: “De onde vem o meu socorro?” Em vista dos salmos percorridos nesta série, surge uma conexão entre este e o Salmo 91, do estudo 7. Ali, o salmista expressa a confiança em Deus, tanto habitando no esconderijo do Altíssimo como no caminho, descansando à sombra do Todo-Poderoso. O desafio do caminho complicado se faz presente aqui de forma efetiva: é preciso atravessar os montes para se chegar a Jerusalém. Um caminho pelos montes é perigoso, tanto pela própria dificuldade do caminho como pelo risco do ataque de alguma fera ou malfeitor. O coração se acelera quando os montes surgem no horizonte; por isso, cantar o socorro que se tem no Senhor é a solução para ganhar coragem e enfrentar a jornada.

PARA MINHA DEVOCIONAL. Tenho prestado atenção na natureza e no modo como ela é uma expressão de adoração a Deus, seu Criador? Procuro me afastar das preocupações materiais, evitando torná-las o tema principal da minha busca por Deus? A ideia dos cânticos de degraus como jornada desperta o desejo de aperfeiçoar minha caminhada espiritual, na busca da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4:13)?

Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Resumos

 

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