O POVO ELEITO DE DEUS

Romanos 9

“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9:20)

Somos predestinados por Deus para a salvação ou temos o poder de escolher entre a cruz de Cristo ou o lamaçal do pecado? Analisemos tais controvérsias em Romanos.

Israel como o povo eleito de Deus. Nas lições anteriores, Paulo trabalha a divisão interna da Igreja de Roma entre judeus e gentios convertidos. O apóstolo está tentando encerrar a confusão entre os dois grupos, fazendo com que a comunidade cristã romana atue em harmonia. Esta visão coletiva é essencial para a compreensão do capítulo 9 de Romanos.  O apóstolo observa que nem todo descendente de Israel faz parte de Israel, ou seja, do povo originalmente eleito para ser o povo exclusivo e santo de Deus, por isso os planos para Israel não foram frustrados (v.6,7). Como argumento deste fato, Paulo nota que o povo de Israel foi formado não de acordo com a cultura vigente e nem segundo as suas obras, mas segundo a escolha soberana de Cristo (v.8-11). Se seguisse a ordem jurídica da época, Ismael deveria ter sido o herdeiro de Abraão, e Esaú, o herdeiro de Isaque. Entretanto, Isaque e Jacó foram escolhidos como aqueles de quem seria gerado o povo de Israel, não por suas obras, mas por decisão divina.

A soberania de Deus na escolha do povo. Com esta compreensão do texto, os versículos sobre os vasos de honra e desonra ficam mais claros: como Deus pode usar grupos de pessoas para fins honrosos e desonrosos, sempre com o objetivo de revelar sua glória e propiciar sua misericórdia, não há porque os homens que ainda não aceitaram a Deus questionarem seus estados de vida. A própria Bíblia nos revela que é o homem quem, por iniciativa própria, decide ceder às suas paixões, (Ec. 7:29). Deus pode, então, endurecer seus corações para revelação de um plano maior futuro, de demonstração de sua graça sobre nós. Por mais que creiamos de uma forma ou de outra sobre esta carta, para nós não há diferença prática, pois a salvação depende da pessoa aceitar Cristo.  Deus demonstrou sua misericórdia também para conosco, que não nascemos em berço judaico. Ele não precisava ter feito isso, pois já havia eleito um povo para si em Israel. Contudo, como vimos, esta eleição é fruto da graça, dando-nos a possibilidade de acesso a ele, que anteriormente dependia de uma adoção de um código restrito de regras, é algo que devemos ter na mais alta estima. Antes estávamos excluídos desses planos, mas em Cristo fomos incluídos, recebendo a mesma adoção como filhos que os judeus receberam anteriormente.

Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Resumos

 

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