Graça e Cura
(João 8;9)

“Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele: – Se vocês permanecerem na minha
palavra, são verdadeiramente meus discípulos, conhecerão a verdade, e a verdade os

libertará.” (João 8:31,32)

Introdução. O capítulo 8 começa com o encontro de Jesus com a mulher adúltera e depois
um longo discurso sobre sua missão. No capítulo 9 é a cura de um cego de nascença e a
grande declaração sobre a abertura de olhos espirituais que confundiram os mais
entendidos.
A conversa com a mulher adúltera (Jo 8:1-11). Os escribas eram reconhecidos pelo povo
como conhecedores das leis. Como estavam reunidos no pátio que era seu ponto de
encontro, Jesus também estava por lá ensinando o povo. A certa altura esses homens
trazem uma mulher que fora pega em adultério. Segundo a lei dos judeus, ela deveria ser
apedrejada e morta. Ora, por que não trouxeram o homem também? Foi uma provocação
para ver o que Jesus faria. Na realidade, estavam interessados em provocar Jesus e
usaram a mulher como pretexto. O apedrejamento era a forma de punição para uma jovem
virgem que tinha sido infiel ao seu noivo, mas era uma punição aplicada aos dois parceiros,
conforme Deuteronômio 22:23,24. Aqui é só com a mulher, pois se Jesus desse essa
ordem, estaria infringindo os direitos do prefeito romano que era autoridade máxima para
essas decisões. Era uma pegadinha, e Jesus não caiu nela. Este caso nos faz lembrar o
mecanismo de projeção do ser humano quando acusa o outro pelos mesmos erros que
pratica.
A missão de Jesus (Jo 8:12-59). Depois desse acontecido, Jesus voltou a falar-lhes. ”Eu
sou a luz do mundo, quem me segue, jamais andará em trevas, mas terá a luz da vida.”
(v.12). Essa declaração incomodou os judeus acusando-o de que estava se
autopromovendo, dizendo essas coisas a respeito de si mesmo. Quando Jesus declara ser
“a luz do mundo”, está querendo que as pessoas tenham conhecimento do verdadeiro
Deus. A luz nos mostra o caminho e as dificuldades. Na escuridão, a gente não acha nada,
especialmente se estiver em um lugar desconhecido. A luz de Jesus em nossa vida nos
mostra o que devemos fazer de certo, bem como evitar o errado. Ser livre é ter a
capacidade de saber o que fazer e o que não fazer. Essa luz, Jesus, é que nos aponta o
caminho certo. Ao andarmos na luz, sentimos o perdão por Jesus, assim como a mulher
adúltera que se sentiu aliviada com a sua palavra. Andar na luz é amar a verdade e odiar a
mentira.

Escravo e filho (Jo 8: 35,36,51-58). Jesus faz uma diferença entre escravo e filho
(v.35,36). O escravo é propriedade do patrão que pode manda-lo embora sem qualquer
direito, mas o filho é recebido a qualquer momento. Jesus mostra a eles que essa liberdade
é porque somos filhos e não escravos. No versículo 51, Jesus faz outra declaração que
deixa os líderes meio perdidos quando diz: “Em verdade, em verdade vos digo que, se
alguém obedecer a minha palavra nunca verá a morte.” Essa resposta foi como uma bomba
e os líderes disseram que ele tinha demônio (v.52).
A cura de um cego de nascença (Jo 9:1-41). Este capítulo é todo dedicado à cura de um
cego de nascença. O homem nunca tinha visto nada. O capítulo termina com Jesus saindo
do templo para não ser apedrejado e encontra com este cego. Os discípulos, que estavam
juntos, logo perguntam: “Rabi, quem pecou para que ele nascesse cego, ele ou seus pais?”
(v.2). A resposta foi maravilhosa (v.3). Para eles, alguém tinha pecado. Essa experiência
mostra que, quando há luz, pode-se ver. É um ensino de Jesus que aquele que conhece e
aceita a luz de Jesus não é mais cego espiritualmente.
Conclusão. A graça de Cristo nos traz a cura para a nossa vida. Com a luz que é Jesus
nos tornamos seguidores que enxergam e cumprem suas promessas.
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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