O Ministério de Jesus se Amplia

(João 6;7)

“Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.”

(João 6.67-69)

 

A multiplicação dos pães e peixes, é o único milagre narrado nos quatro evangelhos. O Evangelho de Mateus declara que eram cinco mil homens (14.21). É bom lembrar que mulheres e crianças não eram contadas. Talvez, mais de vinte mil pessoas, segundo alguns comentaristas. O que sobrou foi guardado. Nada jogado fora.

Interessante a preocupação de Felipe com o valor que seria gasto. E onde achar tanto pão e peixes suficientes para alimentar vinte mil pessoas e ainda sobrar? Quem tinha tanto dinheiro para pagar? Acabou que não custou nada a não ser a bondade do rapaz que abriu mão do seu lanche. Quando abençoamos outros somos ricamente abençoados.

Veja que Jesus mandou todo mundo se assentar em grupos pequenos para facilitar a distribuição. Quando todos estão acomodados e com o lanche na mão, Jesus dá graças e todos participam dessa comunhão. Ninguém ficou de fora e ainda sobraram 12 cestos (v.13). Doze é significativo pois lembra as 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos.

Os discípulos atravessam o Mar da Galiléia de barco indo para Cafarnaum. Quando estão chegando, já era quase noite eles veem Jesus andando sobre as águas sem afundar e se declara a eles quem realmente é. Embora pensassem que era um fantasma e ficassem com medo, o que é natural, Jesus declara “Sou eu”. Muita emoção, não é mesmo? Qual seria a nossa reação?

No dia seguinte à fartura dos pães e peixes, a multidão vai atrás de Jesus. Na realidade, foram atrás para ver se conseguiam mais refeição. Quando o encontraram perguntaram: “Rabi, como chegaste aqui?” Jesus não explica nada, apenas mostra a eles que estão procurando não o Jesus, que traz ensinamentos maravilhosos, mas a comida recebida de graça.

Muitos, hoje, também buscam Jesus atrás de bençãos materiais ou solução de problemas pessoais e, quando conseguem, abandonam tudo. Ou quando conseguem o que desejavam só voltam para esperar por mais bênçãos. Ou, então, são apenas espectadores, indo sempre à igreja, mas sem qualquer compromisso com o Jesus que liberta, que é o pão e água da vida de cada pessoa.

O problema entre muitos que o seguiam era a declaração de “descer do céu”. Ora, todos conheciam seus pais, por que dizer “desceu do céu”? Com isso, muitos se afastaram. Mas, ao Jesus insistir “permanecer em mim e eu nele” é que faz sentido que Ele é comida e bebida. Ele é o único e suficiente. Não precisamos de qualquer outra alternativa. Como muitos o

abandonaram, Jesus pergunta exatamente a Simão Pedro se ele também não queria ir embora e, imediatamente, responde: “pra onde ir, se o Senhor tem palavras de vida eterna?”. Mas, nesse mesmo texto (v. 70,71), Jesus declara que um o trairia. Enquanto Pedro confessa a divindade de Jesus, Judas é chamado de “diabo”.

Os irmãos de Jesus estavam contentes com a fama que Ele tinha entre todo o povo. Quanto mais famoso melhor para os irmãos. Mas, Jesus simplesmente ignorou essa ambição (v.4). Jesus sabia para quê e por que estava entre eles.

Os líderes da época ficaram com inveja da autoridade com que Jesus falava ao povo. Os doutores da lei, os escribas e fariseus, discutiam entre si para onde Jesus iria se Ele mesmo disse que iriam procurá-lo e não o achariam (v.33-35).

No último dia da festa, Jesus declara: “se alguém tem sede, venha a mim e beba” (v. 37). Estava se referindo ao Espírito Santo que viria como registrado em Atos 2. Estava anunciando a chegada do terceiro componente da Trindade divina. Deus, o Pai que dirige a história do A.T, Jesus Cristo, o Filho que veio reatar os laços do homem com Deus e depois o Espírito Santo, o Consolador, o acompanhante, o ensinador.

Conclusão: Se somos cristãos seguindo o modelo de Cristo, somos, então, pequenos Cristos. pois o pão e a água que estão em nós pela fé devem alcançar outros para terem o mesmo encontro libertador (v.38.39).

Entre nós: O que é para você ter o Pão e a Água da Vida, que é Jesus?

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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