OS SALMOS MESSIÂNICOS DE CELEBRAÇÃO À REALEZA – Parte I

Salmos 2; 20; 23; 24; 45; 47

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.” (Salmo 23.1)

O segundo grupo de salmos que aqui se começa a estudar diz respeito à realeza, dividindo-se em três subgrupos. O primeiro subgrupo é formado pelos salmos 24, 47 e 87 que se referem a Deus como Rei. Já os salmos 23, 72 e 101 perfazem o subgrupo de declarações e orações dos reis de Israel. Os demais salmos reais (2, 20, 45, 110 e 118) podem ser inseridos no contexto da corte hebraica, especialmente a de Davi; entretanto, também são salmos proféticos que apontam para o Deus que impera e para o Messias e seu reinado eterno.

Soberania eterna. O salmo 2 é a oportunidade para se conscientizar da guerra contínua entre os soberanos do mundo e o Rei do universo. Os reis do mundo se organizam e se amam, julgando-se poderosos para não levarem Deus em conta. Mais do que a rebeldia de monarcas e nações contra Deus e seu Ungido, aqui está retratada a rebeldia inata do ser humano.

Rei da glória. Em uma avaliação crítica do que se vê nas atividades religiosas de nossos dias, percebe-se que há uma ênfase forte em apresentar Deus como alguém plenamente bondoso que tem a obrigação de satisfazer as demandas de quem cumpre certos procedimentos. Ora, Deus não é apenas bondoso, compassivo e misericordioso: ele também é majestoso, poderoso e soberano. Reconhecer a soberania de Deus significa submeter-se a ela sem impor condições ou ditar pretensões.

Eternidade de Deus. No salmo 45, o imediato e o longínquo se confundem. Na visão terrestre, há a exaltação a um casamento real que traz esperança da continuidade do reinado em uma nova geração. Por uma interpretação cristã, percebemos como essência da mensagem a eternidade de Deus. Já o salmo 47 é inteiramente dedicado a Deus, exaltando a sua grandeza. O louvor ao Deus Altíssimo é uma marca dos salmos sobre a realeza de Deus na sua soberania e glória. As exclamações do salmista são auxílio para reforçar e aprimorar o reconhecimento da majestade de Deus.

Para a minha devocional. O conflito entre o bem e o mal, tão aparente em muitas instâncias da vida me atemoriza ou tenho serenidade na prevalência final de Deus e sua retidão? Não necessito me conscientizar mais do temor e reverência devidos a Deus, motivados pelos salmos que o apresentam na sua majestade e glória? Na oração que apresento a Deus, conscientemente o reconheço como rei eterno e soberano sobre tudo e todos e, especificamente sobre minha vida?

– Equipe de Resumos

Leituras Diárias

Segunda-feira – Salmo 2.1-12

Terça-feira – Salmo 20.1-9

Quarta-feira – Salmo 23.1-6

Quinta-feira – Salmo 24.1-10

Sexta-feira – Salmo 45.1-7

Sábado – Salmo 45.8-17

Domingo – Salmo 47.1-9

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