PRECEITOS SOBRE A IGREJA E O CASAMENTO

1 Coríntios 6; 7

“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1Co 6.19)

Haja paz na igreja: No capítulo 6, Paulo pega pesado contra o fato de os coríntios arrastarem uns aos outros aos tribunais. Os gregos eram um povo extremamente litigioso. Paulo argumenta- “Digo isso para envergonhá-los. Acaso não há entre vocês alguém suficientemente sábio para julgar uma causa entre irmãos?” (1Co 6.5) “O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo?” (v.7) Por que as pessoas levam umas as outras à justiça? Kistemaker transcreve algumas razões: “(…) onde quer que ocorram processos judiciais com frequência, ou então, onde as partes se mostrem obstinadas entre si no tratamento da questão com o máximo rigor da lei, fica perfeitamente óbvio que elas têm a mente exageradamente inflamada por desejos errados e gananciosos, e que não estão preparadas para a calma mental e para suportar as injúrias, de acordo com os mandamentos de Cristo.” (KISTEMAKER, Simon. Coríntios. p.253)

 

Haja paz no lar: A santidade do casamento é a providência de deus para que homem e mulher se realizem.  Barclay diz: “Ninguém tem que envergonhar-se do corpo que Deus lhe deu, nem do coração, nem dos instintos, nem das paixões, que devido à criação de Deus habitam nele. O cristianismo lhe ensinará, não como eliminá-los, mas sim como utilizá-los de tal maneira que a paixão seja pura e o amor humano o mais nobre em todo mundo de Deus.”

 

A situação dos solteiros: Paulo não se envergonha pela sua opção do celibato voluntário, mas também não o impõe a ninguém. Embora o casamento seja uma instituição divina, Paulo lembra, que o solteiro pode servir melhor ao Senhor, pois não “fica dividido”.

 

A situação dos que vivem numa união mista: A instrução paulina para os que se converteram após o casamento é que se um dos cônjuges não for crente, mas convive em paz com o outro, que se fortaleça esse casamento. Com a convivência com o cônjuge crente, o cônjuge incrédulo certamente será abençoado, bem como os filhos.

 

Conclusão: Paulo recomenda que vivamos em tranquilidade. O texto áureo resume porque viver em paz na igreja e na família: “Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19)

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