A PRÁTICA DA LIDERANÇA CRISTÃ

Gênesis 12; Números 27; Mateus 4; Romanos 16

“Todos têm ouvido falar da obediência de vocês, por isso estou muito alegre; mas quero que sejam sábios em relação ao que é bom, e sem malícia em relação ao que é mau.”  (Romanos 16.19)

          O referencial do tema liderança cristã é Jesus Cristo. Ele personifica os dois princípios de atitude pessoal que definem e legitimam os verdadeiros líderes: escolher obedecer e saber mandar.

Liderar e obedecer são movimentos interdependentes. Só pode ser um líder eficaz quem decide ser um liderado obediente. Por isso, quem se dispõe a ser um líder — um líder cristão, no caso — depende de um chamado oriundo de uma instância superior, ao qual precisa responder de maneira positiva.

Um líder cristão precisa ter as seguintes qualificações: vocação, visão, poder, discernimento, sabedoria, humildade e competência.

Quem quer que se disponha a liderar no âmbito do reino de Deus sem ter um chamado para isso é, na melhor das hipóteses, um aventureiro, Na pior, um usurpador. A forma como este chamado se expressa pode variar, porém, sua existência real nunca pode ser deixada na indefinição. A Bíblia relata a escolha, um por um, feita por Jesus Cristo dos 12 apóstolos, inclusive, Judas Iscariotes.

O segredo da liderança eficaz desenvolvida por Barnabé pode ser resumido na frase de Atos 11.24: “Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé”.

São requisitos modernos para a liderança eficaz: motivação, comunicação, trabalho em equipe, conhecimento e treinamento. No ministério de Jesus Cristo, encontramos todos eles, assim como no trabalho dos apóstolos. Quando o Mestre diz que os discípulos são sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13—16), temos um exemplo, dentre muitos outros, de abordagem motivacional. 0 método parabólico e as perguntas dirigidas aos discípulos facilitaram a troca de ideias típicas do processo de comunicação.

Constatar a presença dos demais elementos é uma tarefa que não exige esforço. No cumprimento de seu ministério, o Senhor nunca agiu como um individualista. É inquestionável sua sabedoria e sua autoridade de quem, como o Filho, conhece o Pai como ninguém mais o consegue (Mt 11.27). Finalmente, ele preparou seus discípulos de modo que estivessem prontos para preparar outros, sem prejuízo da execução de outras tarefas inerentes ao ministério da liderança cristã.

 

Marcelo Dantas – Equipe de Resumos

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