Jó 38-41

“Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos, como homem e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.” (Jó 38: 2,3)

Introdução – Com este estudo estamos finalizando um pouco do aprendizado que o livro de Jó nos traz. Todos vamos encontrar alguma semelhança da história de Jó com a nossa história, com a nossa família ou com alguém com quem temos um relacionamento.

Jó ouve a voz do Senhor e se convence da grandiosidade divina (Jó 38:39) – Do versículo primeiro do capítulo 38 ao versículo 2 do capítulo 40, o Senhor faz uma série sequencial de perguntas e Jó apenas ouve; em 40:3-5, Jó justifica sua falta de resposta. “Então Jó respondeu dizendo ao Senhor: Eu não sou digno; que te responderias? Pelo contrário, tape a boca com as mãos, tapo a boca com as mãos. Falei uma vez, mas não repetirei, ou mesmo duas vezes, porém não insistirei.” O Senhor propõe a Jó uma série de questões sob a complexidade da criação e do sustento de todo o universo, das leis naturais, do equilíbrio das estações do ano tudo criado e governado por ele. Jó ouve e o Senhor manda que ele se prepare como homem para responder a algumas das muitas perguntas com a sequência a seguir no capítulo 38.

A manifestação do poderio do Senhor e a confissão de Jó (Jó 40-42) – O Senhor faz uma imensa lista da força da sua criação para comparar com o Senhor. No capítulo 41, em toda a sua extensão, fala do leviatã e questiona a Jó se ele tem como resistir a força do monstro, que como ele é criatura do Senhor, então, como poderia Jó discutir, ou melhor, questionar o Senhor quanto ao que ele faz? Não resta mais nada a Jó fazer a não ser o que fez nos primeiros versículos do capítulo 42: “Então Jó respondeu ao senhor: Bem sei que tudo podes e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Que é este que sem conhecimento obscurece o conselho? De fato, falei do que não entendia, coisas que me eram maravilhosas demais e eu não compreendia. (…) com os ouvidos eu tinha ouvido falar a teu repeito; mas agora os meus olhos te veem. Por isso me desprezo e me arrependo no pó e na cinza” (v.1-6)

Conclusão –  Amigos são pessoas em quem confiamos, pessoas que confidenciamos nossas vitórias, nossas lutas e tristezas. Os amigos de Jó, quando souberam do que estava acontecendo com o amigo, foram ao seu encontro; a situação era tão dura que eles rasgaram suas roupas, choraram e sentaram no chão, no entanto, quando começaram seus discursos não foi o melhor ajuda que o amigo precisava, eles insistiram  que Jó estava vivendo o resultado do pecado, pois o Senhor não permite que o justo sofra dano. Eles estavam muito enganados tanto que, ao final, o Senhor repreendeu os três. Que o Senhor nos permita sempre ser bons conselheiros de nossos amigos, sempre reconhecendo que todo poder, toda glória e honra sejam dadas ao Senhor. Que as lições aqui aprendidas neste texto sagrado sejam sempre ouvidas e vividas por nós.

 

Marcia Cristina Pinheiro – Equipe de Resumos

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