VITÓRIA APESAR DO SOFRIMENTO

Filipenses 1; 2.

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas fez a si mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a mortem e morte de cruz.” (Filipenses 2:5-8) Como lidar com o sofrimento tem sido uma das indagações mais preocupantes da vida. Como entender as causas do sofrimento? Como diferenciar a natureza da dor, se por negligência ou por entrega ao evangelho? Paulo escreve aos filipenses estando preso e ensina aos crentes a compreenderem que, mesmo em meio à dor legítima, tudo pode trazer benefício para o reino de Deus. A vida de Paulo, mesmo em meio aos desafios, sofrimento e dor, porque estava preso, era uma vida útil. O sofrimento não o desviava do foco principal de sua vida e do cumprimento de sua missão de pregar, evangelizar proclamando o evangelho. Provavelmente, alguns líderes romanos pensassem que a prisão de Paulo iria frear o avanço do cristianismo, que haveria uma dispersão e abandono da fé. Mas a verdade do evangelho não foi e jamais será destruida. Ela sempre prevalecerá. Trazendo para os dias de hoje, neste momento de pandemia, estamos todos como Paulo, ” presos ” em nossas casas, enfrentando lutas e alguns sofrimentos. Abandonaremos nossa fé? Nunca, jamais! Pois a verdade do evangelho não foi e jamais será destruída. Sempre prevalecerá. Como Paulo, mesmo preso era um missionário, nós também, estando reclusos em nossos lares podemos ser propagadores da palavra que salva e liberta. Paulo estava preso, nós em isolamento social, mas a palavra de Deus estava e está livre! Quando há convicção, compromisso com a verdade, jamais se perde a esperança. O que nutre nossa esperança? Somente quando as coisas parecem estar bem e caminham de forma confortável e agradável é que teremos fé? Paulo fala de uma ardente expectativa. Essa expectativa e esperança não podem ser em torno de nós mesmos. Ardente expectativa é estar de cabeça erguida e olhos postos para o supremo. Marchar não apenas com as pernas, mas antes, com o coração, com nossa vida aonde quer que estejamos. Não podemos deixar que nada deste mundo, nem mesmo as nossas lágrimas, tire de nós nossa ardente expectativa. Paulo não se fez cabisbaixo, não se sentiu derrotado, nem oprimido, ainda que detido, limitado, preso, quem sabe algemado, acorrentado algumas vezes, mas seu coração estava veloz. Jesus também sofreu. Sofrimento voluntário. Deixou seu estado de glória e exaltação para viver no estado de humilhação. Quem é o foco de nossa vida e gratidão? Jesus Cristo. Nosso sofrimento precisa ser cristocêntrico. Jesus é, e continua sendo o centro da

nossa vida, apesar do sofrimento, Ele faz com que experimentemos a vitória. Este é um dos paradoxos do cristianismo. Paradoxo, e não contradição. Alegria quando se chora. Alegria quando há dor. Alegria quando os ventos são contrários. Alegria quando houver ameaça de morte por fidelidade a Jesus. Alegria em todas as circuntâncias é um aprendizado de fé. É um tipo de alegria que é traduzido como felicidade. Mas do que um sentimento, uma atitude. Compartilhemos dor e problemas. Que possamos desenvolver relacionamentos sadios. Falemos do nosso sofrimento, do que nos incomoda, não com lamúria, não com ingratidão, não com murmuração. Mas falemos para exaltar a Cristo. Quando temos com quem falar nossas dores e compartilhar nossas lágrimas, podemos afirmar que temos vitória em tempo de sofrimento. Em qualquer tempo, nunca devemos esquecer que Deus cuida de nós em toda a nossa caminhada. Vitória apesar do sofrimento é possível quando em todo tempo entendemos a utilização da nossa vida no Reino de Deus.

Catarina Damasceno – Equipe de Resumos

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