Deus é consolador

(João 14;16)

“Mas o consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

(João 14.26)

Jesus faz uma promessa aos seus, que Ele nos daria um outro Consolador. A palavra que João utiliza no grego para consolador é “Parakleto” – aquele que foi chamado para caminhar ao lado.

O Consolador nos proporciona algumas benesses:

1- Estará e habitará para sempre conosco – Outrora, o Espírito Santo não habitava nos homens, apenas cumpria uma missão e voltava para os céus, agora, Cristo garante que ele ficará e habitará para sempre com os crentes;

2- É o Espírito da verdade que nos guiará a toda a verdade. Cristo é a personificação de toda verdade e sob sua luz não há trevas ou incertezas.

3- Nos fará viver a verdadeira vida que apenas Cristo pode nos oferecer. A morte não é mais a imponente senhora dos que são de Cristo, assim como Ele vive, nós também viveremos.

4- A ação do Consolador proporcionará aos crentes uma conexão com Deus que se completa plenamente em Cristo.

Jesus deixa claro que o amor é mais que sentimentos, ele é o sinal pelo qual nos conhecerão como seus discípulos. O amor que o Espírito produz é mais do que afeto, simpatia, carinho ou paixão humana. Esse amor vem pela relação pessoal com Cristo, derramado em nossos corações pelo seu Espírito que nos foi dado.

O conhecimento de Deus é algo que se estabelece pelo amor. Cristo se revela a quem guarda seus mandamentos. O mundo não pode experimentar tamanha manifestação sem um encontro pessoal com Cristo e a ação direta do seu Espírito. Jesus disse que o Consolador nos ensinaria e nos faria lembrar de tudo o que Ele havia dito. Assim, aprendemos que o ensino é para aqueles que têm um coração ensinável, de submissão e obediência. O senhor nos trará a memória tudo o que Jesus ensinou e nos proporcionará Paz, Segurança, Esperança, Alegria, Profecia, Identidade, Amor e Atitude celestial.

Os discípulos estavam tristes com a partida de Jesus que lhes disse que isso era o melhor que lhes podia ocorrer, pois viria o Consolador, que não estaria limitado pelo espaço e tempo. Poderia ir às mentes e corações dos homens convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo, levando-os ao arrependimento.

O convencimento da justiça se dá pelo fato que Jesus foi tratado como culpado e julgado a morte. O sacrifício de Cristo cumpre toda justiça divina, outorgando segurança de redenção aos que creem. Convencer sobre o juízo é levar aos homens o entendimento que haverá o acerto de contas, onde o diabo e seus anjos serão julgados e condenados em definitivo. Por mais que pareça que o mal triunfará, seus dias estão contados, a sentença virá; é apenas uma questão de tempo.

É impossível uma vida cristã autêntica sem a presença real do Espírito Santo, bem como uma igreja sem ação direta Dele, pois Ele nos conduzirá a toda a verdade, não falará de si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido (A Trindade vive em plena sincronia). O Espírito Santo anunciará as coisas que hão de vir, receberá de Cristo e nos anunciará, também glorificará a Cristo e não a homens. Uma igreja que que não é cristocêntrica ainda não tem o Consolador.

” Um pouco, e já não me vereis; mais um pouco, e me vereis”. Jesus mostra que sua ausência não será definitiva e apresenta venturas na vida do cristão que suporta o sofrimento: O sofrimento se transformará em alegria, ele faz parte do processo, será completamente esquecido pois a alegria será inexpugnável e o conhecimento será pleno. Ouviremos abertamente a respeito do Pai, pois lá com Ele estaremos aptos para ouvir e entender o que nossa natureza mortal limitada impede. Veremos o Senhor face a face.

Catarina Damasceno – Equipe de Resumos.

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