“O Exercício do Ministério Pastoral”

(I Tessalonicenses 2,3)

“Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.” (I Tes 2:9)

Introdução (Tes 2:1-7). Os capítulos 2 e 3 da primeira carta enviada pelo apóstolo Paulo à Igreja de Tessalônica apresentam em detalhes o ministério paulino desenvolvido entre os tessalonicenses em meio às lutas, fadigas e vitórias. Também, aborda o desejo do apóstolo em poder voltar àquela cidade e alegrar-se acompanhado dos irmãos na fé, após receber as notícias da igreja trazidas pelo discípulo Timóteo. O apóstolo inicia o segundo capítulo da carta enviada à Igreja de Tessalônica ressaltando sua estada entre eles, mesmo em meio a grandes lutas que enfrentou na região macedônica na obra de plantação de novas igrejas, como em Filipos e em Tessalônica.

A necessidade da avaliação no ministério pastoral (I Tes 2:8-12). O apóstolo segue descrevendo o tipo de cuidado pastoral dado aos irmãos da Igreja de Tessalônica. Procura lembrá-los do seu procedimento para com eles em ‘trabalhos e fadigas” e “noite dia”, com o intuito de lhes anunciar o evangelho. Ele e seus companheiros se portaram de modo “santo, justo e irrepreensível” para com os novos cristãos de Tessalônica.

O duplo caminho da avaliação de um ministério (I Tes 2:13-16). Paulo agradece a Deus pelos frutos colhidos da ação missionária. A Palavra de Deus foi anunciada e vidas foram alcançadas pela mensagem do evangelho. Diante de tal resultado com, naturalidade, igrejas foram sendo plantadas. Os irmãos de Tessalônica são mais uma vez elogiados pelo seu estilo de vida. Eles se tornaram “imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus na região da Judéia”. São identificados como participantes dos mesmos sofrimentos e perseguições que os cristãos estão passíveis de passar na vida.

Do pastor para o rebanho (I Tes 2:17-20). O desejo ardente do coração de Paulo era visitar os irmãos de Tessalônica novamente para desfrutar da comunidade com eles. Ressalta a perspectiva espiritual de que, mesmo distante fisicamente, estavam conectados no coração pela ação do amor de Deus em suas vidas. Trazendo para a realidade do tempo pandêmico vivenciando na humanidade, foi possível perceber que, mesmo distante temporariamente (distanciamento social), a igreja seguiu conectada e em plena comunhão com o Senhor e uns com os outros.

Conclusão. Paulo pede que o próprio Deus prepare esse encontro entre ele e a igreja. O exercício do ministério pastoral é um misto de lutas e calmarias, de alegrias e tristezas, de encontros e desencontros, de estar perto e de estar longe, mas, sobretudo, é um trabalho espiritual de seriedade e responsabilidade com frutos para a eternidade.

Marcia Pinheiro – Equipe de Resumos

'Escrever um comentário';

*

Seu endereço de e-mail não será publicado.

© 2017-20 PIBRJ

Siga a PIBRJ: