Seguir o Senhor Jesus Envolve Renúncia

(Lucas 13; 14)

“E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.”

(Lucas 14.27)

A vida do discípulo de Jesus implica um arrependimento constante. Jesus, desde o início do seu ministério, pontuou que seu objetivo para nós é darmos frutos que permaneçam.

E por que não produzimos frutos de Jesus em nossa vida? Essa pergunta é de difícil resposta de imediato, pois fato é que muitos de nós têm vivido como se Cristo não nos exigisse nada. Esquecemos facilmente que o discipulado tem um custo, um preço a ser pago, e por causa do pecado temos impedido o Senhor de ver em nós frutos e, muitas vezes, isso ocorre durante grande parte de nossa vida.

Continuando na imagem de produtividade para Deus, Jesus conta agora uma dupla de parábolas com o mesmo sentido: o grão de mostarda, que é uma pequena semente (Mateus 13.31-33 diz que ela é a “menor das sementes”, quando é semeada e cresce, se transforma em uma árvore com ”o maior dos arbustos”). O que indica que uma vida de entrega a Jesus deve produzir crescimento espiritual. Da mesma forma, o fermento que está junto a farinha, fermenta tudo. Definitivamente, não dá para entender uma vida cristã que não desenvolva a vida de Jesus no crente. E, por consequência, essa vida sempre transformará o seu entorno. Todos mudam quando encontram Jesus, e tudo muda ao redor de quem está comprometido com seu discipulado.

Há quem pense que, pelo fato de sermos salvos pela graça, não temos de nos esforçar para a nossa santificação. Isso é um engano, pois como já disse Jerry Bridges: “Não há nada na vida do crente que pode ser remetido a uma vida de santidade, se Deus não estiver atuando em sua vida”. Essa vivência na esfera de santidade sempre redundará em serviço para as pessoas. Esse é o nosso chamado como discípulos de Jesus.

Por isso, Jesus falou de três temas que se completam nas parábolas em Lucas: dos ”primeiros lugares” (14.7-14), do “grande banquete” (14.15-24), e “acerca da renúncia” (14.25-35).

A verdade central das três parábolas em conjunto é esta: “Somos salvos para servir a Jesus, por graça e não por mérito”. Por causa disso, seguir o Senhor Jesus implica segui-lo nos seus termos e não nos nossos. O mundo deve saber em quem cremos, e isso apenas observando nossa vida e conduta. O mundo precisa ver Jesus em nós.

Quando recusamos o chamado de Jesus para uma vida produtiva, Ele chora por nós, como fez em relação a Jerusalém (Lc 13.34,35). Jesus está chorando pelo Brasil.

O choro de Jesus foi por causa da improdutividade de Jerusalém. O povo de Deus não havia entendido o sentido da missão de Jesus, por causa do reducionismo de sua visão. Eles criam que o Messias viria defender as bandeiras de Israel. Mas, o Rei Jesus defende os interesses do seu Pai, e isso havia sido anunciado aos profetas. Por isso, Israel não veria a salvação como nação, mas veria por meio de um “remanescente fiel”, a saber, aqueles que dirão: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

Que o Senhor nos encontre sinceros em nossa busca por uma produtividade maior na obra Dele, isto é, por uma vida que agrade a Ele em tudo.

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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