Jesus Matou a Morte

(Lucas 23;24)

 

“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem.” (Lucas 23:46)

 

Introdução. Segundo o relato de Lucas, Jesus inicia seu caminho para a morte, em sua “via dolorosa”.

 

A Páscoa é a alegria dos convalescentes. Todos nas imediações de Jerusalém estavam cabisbaixos e pesarosos. Mesmo Jesus tendo dito, em seu sermão de despedida: João 14:1-3: “Não se perturbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai, há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito: pois vou prepara-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim, para que onde eu estiver estejais vós também.” Todos estavam convalescentes, arruinados por uma tristeza interior que lhes fazia buscar respostas que não dispunham em suas mentes. Além disso, seus corações estavam perturbados pela dor do presente e incerteza a respeito do futuro. Na verdade, eles tinham apenas uma força capaz de segurá-los a um sendo mínimo de sanidade: a fé.

 

O Jesus “imatável” estava soberanamente diante da cruz. Em nossa leitura nos Evangelhos vemos ao menos três tentativas de morte contra Jesus, e todas foram absolutamente infrutíferas. Em Mateus 2:16, Herodes, manda matar as crianças com menos de dois anos, e Jesus escapou ileso, pois seus pais o levaram a salvo para o Egito. Após Jesus ter anunciado o conhecido “manifesto de Nazaré” em Lucas 4:28-29, um grupo na sinagoga se levantou para precipitar Jesus do alto da cidade, e mais uma vez falharam. Em João 8:59, depois de Jesus declarar que ele era maior que Abrahão, também houve tentativa de apedrejamento, mas como antes, “Jesus se ocultou (escondeu) e saiu do templo.”

 

Jesus entrega o seu espírito ao Pai. Segundo A.W. Pink diz em seu famoso sermão: “O fim agora era chegado. Perfeito senhor de si mesmo, não subjugado pela morte, ele brada com uma grande voz de vigor e não exaurido, e entrega seu espírito nas mãos do Pai, e nisso sua singularidade foi manifestada. Ninguém mais agiu ou morreu assim. Seu nascimento foi singular. Sua vida foi singular. Sua morte foi singular”.

 

Jesus ressuscitou. A morte está morta. O domingo chegou. Jesus cumpre finalmente o que já havia garantido a seus discípulos: ele ressuscitou. Se a alegria da Páscoa é a “alegria dos convalescentes”, ouso a dizer que é a alegria dos resistentes.

 

Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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