A Visão do Futuro
(Jeremias 31-40)

“Clama a mim, e te responderei, e te anunciarei coisas grandes e ocultas, que não

conheces.” (Jeremias 33:3)

Introdução. O trabalho do ministério profético consiste em anunciar as verdades de Deus.
O profeta ouve e toma conhecimento daquilo que Deus tem a falar e anuncia para o povo.
Isso independe do tempo e do momento.
Esperança para o futuro. Depois de anunciar a queda de Jerusalém ante o exército da
Babilônia por causa dos pecados nacionais, Jeremias testemunhou o triste momento em
que “Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército vieram contra Jerusalém e a
cercaram” (39:1). Jeremias sabia das desgraças nacionais. Mas, sabia também, que a
profecia dada por Deus nunca foi o atestado da fatalidade diante da qual nada restava a
fazer a não ser se conformar às circunstâncias. Mesmo diante da queda, haveria sempre a
promessa: “[…] mudarei o destino deles, diz o SENHOR […]” (32:44). Se o momento
presente era de derrota e tristeza, a visão do futuro apontava mudanças e reedificação
nacional, como tinha sido no princípio (33:7). Em lugar da tristeza, o Senhor daria alegria
transformando o pranto em júbilo (31:13). O canto de esperança deveria ser o tom a
predominar nos exilados (31:1,7). Assim, os de Judá que foram lançados para longe
haveriam de voltar a ocupar a terra (40:12).
Aliança eterna. Se havia razões de esperança e cântico, mesmo diante de tanta derrota e
sofrimento, um motivo não deveria ser desprezado pelo povo remanescente: a aliança do
Senhor que não pode ser invalidada (33:20,21). Deus mesmo fez o povo lembrar, pelo
profeta, que já antes uma aliança havia sido firmada desde libertação do Egito. Por meio
dessa aliança, o Senhor havia se comprometido a manter o povo fora da casa da servidão.
E o povo, por sua vez, deveria assegurar também liberdade a seus compatriotas. Mas,
depois, ao longo de sua história, eles “não me ouviram nem prestaram atenção” (34:14).
Uma nova aliança eterna o Senhor estaria fazendo com o seu povo. No futuro, quando o
Senhor restaurar seu povo, Deus mesmo fará o bem e porá o seu temor no coração do
povo, para que nunca se afaste dele (32:40). Então, com tal aliança eterna em suas mentes
e escrita em seus corações, não mais será preciso sequer ensinar o conhecimento do
Senhor (31:34).
O livro reescrito. Como consequência também do seu compromisso com a missão
profética que lhe foi confiada, Jeremias se viu envolvido em mais duas situações: foi preso e
precisou reescrever a mensagem.

Conclusão. Deus se interessa pelo povo e sua história. Por isso, faz alianças e se mantém
fiel às suas palavras e promessas. Embora as consequências e responsabilidades pelos
atos recaiam sobre os que abandonam a aliança com o Senhor, nada pode muda aquio que
Deus tem determinado, ele nunca abandona os seus. Os tempos presentes nunca podem
impedir o povo de cantar a certeza do futuro que o Senhor lhes tem preparado.
Marcia Pinheiro – Equipe de Estudos e Resumos

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