A BUSCA PELA PUREZA DE VIDA

1 Coríntios 4; 5

“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado.” (1Co 5.7)

Por serem compostas de pessoas imperfeitas, imaturas e algumas vezes até incrédulas, as igrejas passam longe da igreja ideal, sonhada por Jesus. Paulo, desejando que os crentes de coríntios formassem uma igreja séria, fez-lhes diversas observações e recomendações. E como é ela?

Uma igreja séria é aquela que respeita seus líderes: Na igreja de Corinto havia vários grupos que se hostilizavam, dizendo-se uns de Paulo, outros de Apolo, de Cefas outros e outros mais, os que se julgavam pertencer a um nível superior, dizendo-se de Cristo. Comparar pessoas é entrar num jogo perdido. Temos valores e vulnerabilidades, pontos fortes e pontos fracos. Somos apenas criaturas servindo ao Criador. Dos versículos 10-18, Paulo mostra como os verdadeiros ministros de Deus se esvaziam de tudo para dar o melhor de si para o ministério. Tendo por meta ser igual a Cristo, que a si mesmo se humilhou (Fp 2.5-11), Paulo desafia os irmãos coríntios a serem iguais a Ele: “Portanto, rogo-vos que sejais meus imitadores” (1Co 4.16).

Uma igreja séria é aquela que encarna os valores do reino de Deus: O reino de Deus conforme a bíblia – É propriedade de Deus e por Ele administrado; É de natureza espiritual; Não se trata de um reino material, nem político, nem territorial, não é transitório; É supratemporal; É acessível. É com esse quadro mental que Paulo dirá aos orgulhosos de coríntios: “Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (1Co 4.20). As palavras podem impressionar, como acontecia com Apolo. Mas sem frutos, o que se tem é folhagem bonita; apenas isso.

Uma igreja séria é aquela que zela pela pureza moral dos seus membros: Carroll disse: “Se o pecado de um membro passar sem repreensão virá a ser o pecado de toda organização, e todo o corpo terá que sofrer a pena do que um só membro fez.” Não podemos canonizar o pecado sem que enfrentemos a drasticidade de suas consequências. Para Paulo, o problema não era só o adultério (o pecado) continuar sem confrontação. Era o fato de que a igreja se orgulhava dessa elasticidade moral (1 Co 5.6).

Conclusão: Sob o argumento de que devemos ser inclusivos e tolerantes, muitas vezes deixamos de agir com firmeza contra o pecado. Paulo disse: “Removei o fermento velho, para que sejais massa nova sem fermento, assim como, de fato sois. Porque Cristo, nosso cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado.” (1Co 5.7) A caixa de Pandora deste mundo, que se esconde dentro da gente, precisa ser aberta aos pés da cruz.

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