Deus é paciente

(1 coríntios15; 1 Tessalonicenses 5; 2 Pedro 3)

“Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”

 (2 Pedro 3.8,9)

Deus é paciente conosco e não dá o que nossos feitos merecem. O tempo que temos desfrutado hoje são cheios de oportunidades concedidas pelo paciente Deus a fim de que nos arrependamos de nossos pecados e nos convertamos a Ele.

 No dia da conquista final, Ele transformará nossos corpos mortais, pois eles não nos permitem viver a imortalidade celestial, então serão revestidos de imortalidade. Até os que dormem (faleceram) experimentarão na sua vinda o que é corruptível se transformar conforme o Dele.

 Sua paciência será substituída pelo seu juízo, e Ele Cumprirá sua palavra nos dando vitória, pois o fato de sermos transformados e vencermos a morte na vinda do Senhor, não é uma medalha de honra, mas por ser Deus paciente, misericordioso e gracioso. A vitória é um ato exclusivo Dele, por meio de Cristo Jesus. Também recompensará os trabalhadores de sua obra, pois toda dedicação dos salvos  será reconhecida por Deus. Portanto, tenhamos menos especulações e mais firmeza, constância, abundância em sua obra.

A respeito dos tempos, é uma referência de quando seria o dia do triunfo da igreja, isto é, a vinda de Cristo, porém não nos compete conhecer tempos ou épocas (At 1.7). Paulo usa a mesma ideia para tratar do dia do Senhor, que será como um ladrão de noite (Mt 24.43). A comparação é procedente só com os crentes. O fato do mundo ser completamente surpreendido com a vinda de Cristo enfatiza o distanciamento da criatura de seu criador.

Pedro repete o assunto para trazer à memória dos crentes aquilo que os enche de esperança, fazendo-os lembrar das infalíveis promessas de Deus. O tempo, as circunstâncias, os hereges, as aflições não deveriam sepultar a fé e esperança dos crentes. Pedro traz quatro assuntos que ensinam sobre a paciência de Deus:

  1. Palavra de Deus, traz unidade, autoridade, cristocentricidade.
  2. A contestação dos homens, que divorciados da vontade de Deus, seguem seus próprios desejos, suas características são: Sarcasmo, visão míope, ignorância de propósitos. Serão surpreendidos pelo juízo (assim como nos dias de Noé, eles não perceberão a vinda do juízo de Deus).
  3. Tempo, é um elemento do mundo material, Deus não trabalha de acordo com nosso relógio (Kronos). Ele age conforme seu próprio tempo (Kairós).  É Senhor do tempo e tudo está absolutamente sob seu controle para que seus planos sejam estabelecidos.
  4. Deus além de paciente com os homens, ainda concede promessas e sua ira não aconteceu ainda por algumas razões: Ele dá oportunidades a todos, é paciente com todos, ama a todos e quer que todos se arrependam.

Por haver um anúncio a respeito do dia do Senhor estão implícitas a paciência e misericórdia Dele. A certeza desse grande dia nos enche de uma doce e maravilhosa expectativa, nos enche de ânimo, esperança, nos dando firmeza na fé para não sermos descaminhados. Deus trará novos céus e nova terra onde habita justiça. Até lá, diz que devemos viver em santidade e nos motiva a nos esforçarmos e sermos irrepreensíveis. Pacientemente nos trata com graça e nos salva em Cristo Jesus.

A vida cristã não é estática, mas dinâmica, em constante crescimento que culminará na eternidade. A Ele que tem sido paciente conosco seja dada a glória, agora e na eternidade, amém!

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