Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo

(Salmo 139; João 1.14; João 14.15,16)

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.”

(João 14.15,16)

O tema Trindade têm sido motivo de muitas controvérsias, mas, as Escrituras revelam a sua existência e ação efetiva na criação e na redenção. Os eventos bíblicos mostram claramente a ação do Deus Trino. Deus se revelou em três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Um só Deus que se revelou didaticamente para cumprir seus propósitos soberanos, manifestar a sua glória na criação e redenção de todas as coisas.

Temos um Deus vivo e verdadeiro que é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor (Dt 6.4). Ele é o Criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça (1Tm 1.17). Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições (Is 6.1-8). Por isso, a Ele devemos todo amor, culto, e obediência (Ex 15.11). Em sua Trindade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas, mas sem divisão em sua essência (2Co 13.13).

Deus Pai – Temos um Pai que esbanja amor. Na verdade, o seu amor é incondicional em Cristo Jesus. Historicamente, Ele se revelou primeiro como Pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça (Ex 4.22,23). Ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos e filhas por adoção (Jo 1.12). Aqueles que recebem Jesus Cristo e Nele creem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo Espírito Santo e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, Dele recebendo proteção e disciplina (Hb 12.6-11).

Deus Filho – Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus (Mt 16.16). Na plenitude dos tempos, Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerado pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Gl 4.4,5). Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus (Hb 1.3). Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina, revelou e obedeceu toda a vontade de Deus (Hb 5.7-10). Identificou-se perfeitamente com os homens sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado (Is 53; 1Pe 2.21-25). Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce seu eterno sumo sacerdócio. Jesus Cristo é o único

Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor (Jo 14.6). Ele virá visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora (1Ts 4.14-18).

Deus Espírito Santo – Um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina (Gn 1.2). É o Espírito da verdade (Jo 16.13). Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras (2Pe 1.21). Ele ilumina os homens e os capacita a compreender a verdade divina (Lc 12.12). No dia de Pentecostes, se manifestou de maneira singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do corpo de Cristo que é a igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro de Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência da universalidade do dom do E.S a todos os que creem em Cristo (1Co 12.12-15). O batismo no E.S sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja (At 2.38,39). Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica (Jo 14.16,17). Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo ( Jo 16.8-11). Opera a regeneração do pecador perdido ( Rm 8.9-11). Sela o crente para a redenção final (Ef 4.30). Guia-o para obedecer à vontade de Deus (Ef 5.16-25). Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do corpo de Cristo e para o ministério da igreja no mundo (1Co 12.7,11; Ef 4.11-13). Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para a vida cristã vitoriosa (Ef 5.18-21).

A nossa relação com o Deus Trino não deve ser distante, mas íntima, na experiência pessoal e na devoção particular e coletiva.

Para refletir e agir: Como tem sido o meu relacionamento com o Deus Trino? Tenho focado nos problemas da vida ou no Deus que me ajuda a resolvê-los?

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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