O Homem e o Pecado

(Gênesis 1; 3; Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.11-19; Romanos 8)

“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisa do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

(Romanos 8.37-39)

 

O texto de Gênesis 1 revela que Deus criou a natureza, culminando com a formação do homem (26-31). Ele nos deu o privilégio e a responsabilidade de cuidarmos da sua natureza com amor e zelo.

O Senhor criou o homem no sexto dia, antecedendo o seu descanso. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27).

O fato de sermos criados e redimidos por Deus em Cristo Jesus revela dois princípios: nossa convicção (reconhecimento de que somos seus filhos por direito de criação e de redenção), e responsabilidade (viver como sal da terra e luz do mundo).

O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criadora (Gn 1.28b), sendo o propósito maior do homem glorificar a Deus; amar, conhecer e estar em comunhão

com o seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade (Jr 9.23,24).

Quanto ao arbítrio, ao criar o homem conforme a sua imagem e semelhança, Deus o fez um ser pessoal e espiritual, com a capacidade de perceber, conhecer, compreender, ainda que em parte, intelectualmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem a mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso (Js 24.14-15).

A origem do pecado se dá, quando Eva é seduzida pelo diabo, por meio da serpente, a comer o fruto proibido, e o dá também a seu marido. A sequência da tentação é sempre a mesma: o tentador está do lado de fora: dentro de nós, o forte desejo de satisfação sensual, acompanhado da secreta esperança de que, de algum modo, as consequências possam ser evitadas. Sabemos que o pecado desfigurou e corrompeu o homem, e o tornou infeliz. O pecado é toda carência de conformidade à lei de Deus e a violação dela.

No princípio, o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus (Gn 2.15-17; 3.8-10). Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra o seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e Dele ficou separado (Gn 3). Em consequência da queda dos nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores inclinados à prática do mal (Ef 2.1-3). O pecado maior consiste em

não crer na Pessoa de Cristo, o Filho de Deus, como Salvador pessoal (Jo 3.36). Como resultado do pecado, da incredulidade, da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e a condenação eterna (Rm 5.12-19). Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e, assim, depende da graça de Deus para ser salvo (Ef 2.8-10).

Os textos de Isaías e Ezequiel, revelam que o inimigo das nossas almas é orgulhoso, rebelde e dissimulado. Em Isaías 14.12, ao se referir à “estrela da manhã” ou luminoso, evidentemente é uma referência a Satanás, por causa da descrição semelhante feita por Cristo (Lc 10.18) e por causa da impropriedade das expressões de Isaías 14.13,14.

Jesus se refere a ele como aquele que vem matar, roubar e destruir (Jo 10.10a). Como o Senhor Jesus declarou: se unirão a ele, no lago de fogo, todos os incrédulos, todos os que viveram suas vidas centrados em si mesmos, dominado pelo seu egoísmo, fazendo a vontade do inimigo (Mt 25.41). O homem só pode ter a sua velha natureza mudada quando crer na obra de Cristo na cruz e na sua ressurreição. Quando ele recebe Cristo como Salvador e Senhor, é tornado nova criatura e filho de Deus (Jo 1.12).

Para refletir e agir: Temos observado que o mundo e determinados ambientes eclesiásticos pensam e vivem como se fossem uma sociedade sem pecado. Este tem sido substituído pela autoajuda e outros conceitos centrados no homem. Fala-se pouco sobre culpa e arrependimento. Você tem voltado a sua atenção para o que a Bíblia diz?

 

Catarina Damasceno – Equipe de Estudos e Resumos.

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