Pr. João Soares da Fonseca

Áudio Pastoral

Esta página não trata de política. Nunca tratou; nunca tratará. Mas é impossível não proceder a uma análise da palavra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proferida durante um seminário que o seu partido promoveu em São Paulo no final de março. Referindo-se ao procurador Deltan Dallagnol, que segundo a revista Veja, é “fiel da Igreja Batista”, Lula disse: “O que aquele moleque conhece de política? Ele nem sabe como se monta um governo. Não tem a menor noção. Ele acha que sentar em cima da Bíblia dele dá a solução de tudo” (veja.abril.com.br/).

Independentemente da posição política adotada, a fala do ex-presidente revela a sua opção pela descrença na Bíblia. Mas não é só ele. A maioria dos líderes políticos brasileiros partilha dessa mesma indisposição para com a Palavra de Deus. E é claro que isso se reflete no tipo de política que se pratica por aqui. O país que temos é resultado do desprezo e da desconsideração da elite dirigente pelos princípios expostos na Palavra de Deus.

Ao deixar com Moisés as instruções sobre o papel e o comportamento do futuro rei de Israel, Deus disse: “Quando se assentar no trono do seu reino, escreverá para si num livro, uma cópia desta lei… e o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida” (Deuteronômio 17.18-20). Fanatismo? Não. Apenas zelo, para que o monarca não se orientasse pelos caprichos do seu enganoso coração e não cedesse à corrupção. George Washington (1732-1799), o primeiro presidente dos EUA, já apontava, no século XVIII, o rumo da boa governança. Dizia ele: “É impossível governar o mundo corretamente sem Deus e sem a Bíblia”. Da monarquia israelita aprendemos que os reis que olharam para cima foram justamente os que mais amaram e respeitaram o seu povo. A lógica é simples: Se alguém não ama a Palavra de Deus, não amará suas próprias palavras. Se não crê nas promessas de Deus, também não cumprirá aquelas que fez ao povo.

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