Pr. João Soares da Fonseca

No domingo 22 de setembro, fomos cultuar a Deus na Primeira Igreja Presbiteriana de Cincinnati, Ohio. O que havíamos lido sobre aquela igreja histórica gerou em nós o desejo de conhecê-la. Harriet Beecher Stowe, autora do famoso livro “A Cabana do Pai Tomás” (1852), era filha do pastor dessa igreja. O irmão dela, Henry W. Beecher, é até hoje uma das maiores referências do púlpito norte-americano.

Lá fomos: Peggy, o sobrinho dela e eu. No belíssimo santuário, o recepcionista nos ofereceu o boletim daquele domingo. Um órgão de tubos, tocado com suavidade, convidava o povo a adorar a Deus. Escolhemos nosso lugar e nos assentamos, esperando o culto começar. O pastor veio lá da frente e passou cumprimentando as pessoas; logo ficou sabendo que éramos do Brasil. Simpático, deu-nos as boas-vindas e prosseguiu cumprimentando outras pessoas.

No banco à nossa frente, uma senhorinha, aí pelos 80 e poucos anos, tendo ouvido a nossa conversa com o pastor, virou-se para nós e perguntou: “Então vocês são do Brasil? Que situação triste a da Amazônia, não?” Fez alguns outros comentários, ouviu explicações sobre a origem dos incêndios, mas foi a sua última palavra que ficou retinindo em nossos ouvidos. Ela disse: “É tudo muito triste, mas eu estou orando pela Amazônia”.

Agradecemos a bondade da irmã, e logo o culto começou, e foi uma bênção.

Como um eco que se repete até desaparecer, as palavras daquela irmã continuam ressoando em meus ouvidos: “…estou orando pela Amazônia”, “estou orando pela Amazônia”. Então me dei conta de que até aquele momento, eu não estava ciente de que deveria orar pela situação que tanto expôs o País ao mundo e que é vital para o nosso futuro geopolítico, como brasileiros, e biológico, como seres humanos. Preservar o verde é ordem de Deus (Deuteronômio 20.19). Orar por soluções para os problemas que tiram o sono do país, também (1Timóteo 2.2).

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