Pr. João Soares da Fonseca

Saudade do Dr. Semmelveiss

Residiu, trabalhou e faleceu na Áustria, no século 19, um médico húngaro chamado Inácio Filipe Semmelweis (1818-1865). No hospital de Viena em que ele trabalhava, morriam mais enfermos do que eram curados. Intrigado com isso, o médico começou a se perguntar: Por que as pessoas saem daqui para o cemitério e não para casa? Por que morre mais gente do que sobrevive?

Nesse processo de procurar uma resposta que fosse científica, e não supersticiosa, um dia ele notou que os médicos saíam da sala de cirurgia e iam diretamente cuidar dos enfermos. Com um detalhe: Sem lavar as mãos. Para o Dr. Semmelveiss estava explicado! Era a sujeira das mãos que levava bactérias de um lado para outro.

A partir daí, como diretor do hospital, o doutor fixou uma norma: todos os funcionários da área médica teriam que lavar as mãos antes de estar com os enfermos.

Hoje, para nós, isso não é novidade, e não é problemático. Mas a reclamação foi geral; muitos achavam que era uma bobagem da cabeça do Dr. Semmelweis. Mas sabe o que aconteceu? As mortes diminuíram consideravelmente. Era só uma questão de mãos limpas.

O Dr. Semmelweis estava certo: mãos limpas trazem saúde. Por isso devemos lavar as mãos antes das refeições, e após usar o banheiro.

Foi preciso surgir no cenário dos nossos tempos um vírus com tanto poder de destruição para que nos déssemos conta ou nos lembrássemos de que ter as mãos limpas pode salvar ou prolongar as nossas vidas.

O salmista disse que as pessoas que verão a Deus têm as mãos limpas (Salmo 24.4), isto é, elas só fazem coisas boas, que não envergonhariam o coração de Deus. São mãos que se estendem para ajudar o caído a se levantar. Há um salmo de Moisés na Bíblia, que termina assim: “…confirma a obra das nossas mãos” (Salmo 90.17). Será que o Senhor pode aprovar o que as nossas mãos estão fazendo?

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