Pr. João Soares da Fonseca

O nome do inglês John Newton (1725-1807) nos recorda o hino da sua lavra que se canta até hoje, sendo talvez o hino mais conhecido no mundo inteiro: “Preciosa graça de Jesus”, que é uma possível tradução para “Amazing grace”. Quem era John Newton?

Marinheiro grosseiro, de boca suja e um enorme apetite por uma vida imunda, Newton odiava a vida, e a vida o odiava. Sua mãe, Elizabeth Seatclife, o evangelizou em criança, mas ela faleceu quando ele contava apenas seis anos. Era capitão de um navio negreiro. Um dia, alguém lhe passou uma cópia do livro “A Imitação de Cristo”, de Thomas a Kempis. Leu e se rendeu a Cristo.

Convertido, viajou por toda a Inglaterra compartilhando sua fé. Tornou-se o pastor da Igreja Anglicana de Olney. Já muito velho, pregava aos domingos com um assistente no púlpito. Estava quase cego e falava baixinho, mas fazia questão de pregar, enquanto respirasse.

Num domingo, repetiu no sermão a frase: “Jesus Cristo é precioso”. O assistente lhe sussurrou: “O senhor já disse isso duas vezes”. Newton virou-se para o ajudante e, meio que irritado, disse em voz alta: “Sim, eu já disse duas vezes e vou repetir”. As pedras no antigo santuário tremeram quando o grande e velho pregador disse novamente com inteira convicção: “Jesus Cristo é precioso!”.

Gregório de Nazianzo (329-389), grande líder da Igreja, escreveu sobre Jesus no ano 381:

Ele começou Seu ministério com fome, mas é o Pão da Vida.

Ele terminou Seu ministério com sede, mas é a Água Viva.

Jesus estava cansado, mas Ele é o nosso descanso.

Jesus foi acusado de ter demônio, mas expulsou demônios.

Jesus chorou, mas enxuga nossas lágrimas.

Jesus foi vendido por trinta moedas de prata, mas redimiu o mundo.

Jesus foi trazido como um cordeiro para o matadouro, mas Ele é o Bom Pastor.

Jesus morreu, mas por Sua morte, destruiu o poder da morte.

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