Pr. João Soares da Fonseca

Um homem parou num posto de gasolina. Encheu o tanque, pagou a conta e comprou um refrigerante. Em seguida, parou ao lado do carro para beber o refrigerante. Nisso que levantou os olhos, observou que alguns homens trabalhavam à beira da estrada. E o que faziam?

Um deles cavava um buraco de 60 a 90 centímetros de profundidade e seguia em frente. Mas logo o outro homem vinha atrás e tapava o buraco. Foram repetindo esse processo: um cavava, o outro cobria.

Quando passaram pelo nosso amigo do refrigerante, este não se conteve e perguntou: “Vocês podem me dizer o que está acontecendo? O que vocês estão fazendo?”

Sem nenhuma pressa, um dos homens levantou a cabeça e respondeu: “Bem, nós trabalhamos para o governo.”

“Só podia ser; mas estou notando que um de vocês está cavando um buraco e o outro tapando o mesmo buraco. Vocês não estão produzindo absolutamente nada. Vocês estão desperdiçando o tempo de vocês e, pior ainda, sendo funcionários do governo, estão desperdiçando o dinheiro do contribuinte.”

Sem irritação, o funcionário, agora apoiando-se na pá e enxugando a testa, respondeu: “O senhor não entende, mas já vai entender, porque eu vou lhe explicar: normalmente somo três – eu, o João e o José. Cada um tem a sua responsabilidade muito bem definida: eu cavo o buraco, o João finca a árvore, e o José aqui coloca a terra de volta. Agora, só porque o João está doente, isso não significa que o José e eu não possamos trabalhar.”

No trabalho, em casa, e às vezes até na igreja, há coisas sem sentido que fazemos apenas por força do hábito. Como seres racionais, temos o privilégio de sempre nos perguntar: por que fazemos o que fazemos? Qual o sentido de realizarmos o que há décadas realizamos?

Pedro aconselhou os homens casados a serem bons maridos: “…viverei com elas a vida do lar, com entendimento…” (1 Pedro 3.7). Sem entendimento, nada se faz!

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