Pr. João Soares da Fonseca

Cuidado Olhinho o que Lê

Há muitos e muitos anos, um pastor viajava pelo Oeste americano, levando na mala o livro “Surgimento e Progresso da Religião na Alma”, de Philip Doddridge (1702-1751).

No hotel em que se hospedara, ele viu uma mulher copiando trechos desse livro. Tocado por aquele esforço, deu, de presente, a ela o seu exemplar.

Trinta e um anos depois, passava ele por aquela mesma cidade e perguntou pela mulher. Apontaram-lhe uma bela casa. Ele foi lá, perguntou se ela se lembrava dele. Ela disse que não. Ele se identificou, e ela disse: “Sim, sim, eu li o livro; foi o meio que Deus usou para a minha conversão. Depois que li, meus vizinhos leram também, e houve um avivamento nesta cidade. Chamamos um pastor e construímos uma igreja. A igreja do Estado de Wyoming é o resultado daquele livro que o senhor me deu”.

Esse mesmo livro também foi decisivo para a conversão de William Wilberforce (1759-1833), o parlamentar inglês que lutou pelo fim da escravatura. Foi por isso que Spurgeon, ao recomendar esse livro, chama-o de “aquele santo livro”.

Você sabia que um livro pode definir o rumo da sua vida? A leitura da “Ilíada”, de Homero, tornou guerreiro um jovem chamado Alexandre, a quem a história passaria a chamar de “Alexandre, o Grande”. Alexandre lia e levava a Ilíada consigo para as suas campanhas militares.

Mais tarde, a leitura de um livro intitulado “A Vida de Alexandre” tornou César e Carlos XII guerreiros igualmente.

Em Londres, o Lord William Russell foi assassinado brutal e covardemente no dia 5 de maio de 1840. O assassino confesso era seu mordomo, o suíço François Benjamin Courvoisier, condenado à forca. A execução, dois meses depois, foi assistida por 40 mil pessoas. Courvoisier confessaria também ter cometido esse crime como resultado da leitura de um romance histórico, então popular, intitulado “Jack Sheppard”.

Neste início de ano, proponha-se a ler bons livros! A Bíblia é o melhor deles!

 

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