Pr. João Soares da Fonseca

Acusações Podem Ser Fatais

O americano John F. Abercrombie, da cidade de Sacramento, na Califórnia, foi acusado, em 1975, de ter furtado uma latinha de bacon num supermercado. Na época, o custo da latinha não chegava a 70 centavos.

Além da insignificância do objeto roubado, causou ainda mais espanto a folha-corrida do acusado. O Senhor Abercrombie “era um coronel aposentado da Força Aérea com um notável histórico de combate na Segunda Guerra Mundial”. Depois da guerra, foi feito conselheiro de segurança máxima do governo americano. A polícia rodoviária do Estado da Califórnia o contratou como analista civil. Além disso, seu espírito de serviço o levou a ser chefe assistente dos escoteiros da região.

A acusação foi parar no tribunal. Um júri considerou inocente o Senhor Abercrombie. E a história poderia morrer aqui.

Ocorre, porém, que, segundo os amigos mais chegados, o acusado levou um golpe muito mais profundo que o da própria acusação. Aquilo doeu demais. Os amigos disseram que ele não foi mais o mesmo homem depois desse episódio; que ele perdeu o entusiasmo pela vida, ficou deprimido e finalmente, aos 53 anos, teve um problema cardíaco e faleceu.

Triste com a injustiça e os danos dela decorrentes, a família Abercrombie entrou com um pedido de indenização. E o resultado foi que o supermercado teve que pagar 107 mil dólares.

Acusações podem ser fatais. E a essência da obra do diabo é acusar. Em Apocalipse, temos mais luz sobre essa obra nefasta: “Então, ouvi uma forte voz no céu, que dizia: Agora chegaram a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo; porque o acusador de nossos irmãos já foi expulso; ele, que dia e noite os acusava diante do nosso Deus” (Apocalipse 12.10).

Consola-nos saber, no entanto, que, se por um lado o Inimigo nos acusa, por outro, Jesus nos defende, porque a Bíblia diz: “…se alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” (1João 2.1).

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