Pr. João Soares da Fonseca

Falsa Proteção

O dia 24 de outubro de 1929 entrou para a história como a “Quinta-feira negra”, dia fatídico em que a Bolsa de Wall Street foi à lona. Quem confiou no dinheiro de repente viu-se sem nada.

Um ano depois, no mesmo dia, em 1930, o presidente do Brasil, Washington Luís, foi preso, levado ao Forte de Copacabana, deposto pela revolução liderada por Getúlio Vargas. O Brasil degolava a democracia. Quem confiou nos políticos via agora o barco afundar.

Quinze anos depois, em 24 de outubro de 1945, criava-se a “Organização das Nações Unidas” (ONU) para promover a cooperação internacional, “manter a segurança e a paz mundial, promover os direitos humanos, auxiliar no desenvolvimento econômico e no progresso social, proteger o meio ambiente e prover ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados” (Wikipédia). Tem gente que confia nisso!

Li, na revista Proclaim (1T93, p.30), uma história que mostra o perigo de confiar em coisas ou pessoas, em vez de confiar no Senhor.

“Bernie May foi missionário no Peru por 10 anos. Seu trabalho exigia viagens pela floresta amazônica. A conselho de um outro missionário, Bernie comprou um revólver como parte de seu equipamento de segurança. Aprendeu logo a manejá-lo; talvez um dia tal conhecimento fosse necessário. Diz ele: ‛Guardei o revólver por 10 anos. Sempre que tinha de passar a noite na floresta, eu o tirava do estojo e o conservava comigo na rede… Isso me dava enorme senso de segurança. Eu sabia que… eu estava protegido’. Felizmente ele nunca precisou usar a arma.

“Quando Bernie voltou para os Estados Unidos, decidiu desfazer-se da arma. Foi ao fundo do quintal para descarregá-la. Puxou o gatilho, nada! Puxou outra vez, nada! Todas as balas estavam estragadas. É que com o passar dos anos, a umidade inutilizou a pólvora. Durante 10 anos ele viveu sob a falsa confiança de que a arma poderia ajudá-lo”.

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