Pr. João Soares da Fonseca

Palavra Que Não Volta Vazia

Em seu último livro (The divine yes), publicado em 1975, indisponível em nossa língua, Stanley Jones relatou que na África, uma mulher muito pobre, na verdade, uma mendiga, aceitou a Cristo, e queria fazer alguma coisa para Jesus. Mas tinha alguns obstáculos a vencer: era cega, tinha 70 anos e era analfabeta.

Mesmo assim, um dia comprou uma Bíblia em francês, foi à casa de um missionário e pediu que ele sublinhasse em sua Bíblia o texto de João 3.16. O missionário, mesmo sem entender a razão disso, atendeu o pedido.

Ela então passou a fazer o seguinte: Todas as tardes, pegava a Bíblia, ia e se sentava em frente ao portão de uma escola.

Quando as aulas acabavam, os meninos saíam correndo da escola, como é típico da meninada. Ela chamava os meninos e dizia: “Meninos, venham cá, por favor. Vocês sabem francês?” Orgulhosos, eles, que falavam lingala, kikongo ou chiluba ou outra língua local, respondiam que sim: Oui, oui, madame. Ela então dizia: “Então, por favor, leiam para mim esta parte que está sublinhada aqui”. Eles liam. Aí ela formulava outra pergunta: “O que isso significa pra vocês, meninos?” Eles respondiam: “Não sabemos não, senhora”. E ela não perdia tempo: “Então, eu vou dizer a vocês o que isso significa para mim”. E emendava, contando a bela história de Jesus, conforme se narra nos evangelhos. Stanley Jones diz que 24 daqueles meninos se tornaram pastores ou líderes em suas igrejas, devido ao trabalho daquela mulher. De tão respeitada por sua fé, o povo passou a chamá-la de “madame”, que representava enorme prestígio naquela sociedade (pp. 92-93).

Apresentemos ao mundo a mensagem da Palavra de Deus, sem medo, sem perda de tempo, porque “ela não voltará vazia”, diz o Senhor (Isaías 55.11).

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