Pr. João Soares da Fonseca

Mães Ajoelhadas

Considerado o maior teólogo da antiguidade, Agostinho foi incrédulo até os 33 anos de idade. Ele se converteu em Milão, na Itália, no ano 387 A.D. Influenciado pelo paganismo do pai, Agostinho foi se deixando mais e mais afundar na heresia, na imoralidade e no pecado. Na heresia, juntou-se aos maniqueus; na imoralidade, passou a coabitar com a amante; no pecado, distanciava-se visivelmente de Deus. Mas assim como a igreja fazia contínua oração por Pedro (Atos 12.5), Mônica orava a Deus pela salvação do filho.

Nascida em 331, sua mãe Mônica ia diariamente à igreja de sua cidade, Tagaste (hoje Argélia), no Norte da África, duas vezes ao dia ― de manhã e à tarde. Ela, que já havia orado 16 anos pela conversão do marido até vê-lo convertido, agora inicia nova batalha: pela salvação do filho. Tentada a desistir, foi aconselhada por um pastor: “Continue a interceder, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.

Procurando avançar nos estudos, Agostinho se transferiu para Roma, a capital do mundo, tão atraente quanto pecaminosa. Mônica se apavorou com a possibilidade de o filho ainda mais se corromper. Depois de algum tempo, também ela deixou Tagaste e foi para Roma. De Roma, Agostinho seguiu para Milão, onde conheceu o grande pregador Ambrósio. Mais por curiosidade pela famosa oratória de Ambrósio do que pelo conteúdo da fé cristã, Agostinho passou a ouvir com frequência o bispo de Milão. E pela primeira vez, em toda a sua vida, o vazio da alma começou a clamar por Deus. Uma batalha espiritual travou-se dentro dele, até que um dia, finalmente, rendeu-se a Cristo.

Convertido, correu para contar a novidade à sua mãe. Afinal, as orações de Mônica, de quase 30 anos, haviam sido respondidas. Não apenas se converteu, mas veio a ser um dos mais influentes líderes da Igreja Cristã em todos os tempos.

Neste Dia das Mães, louvemos a Deus pela perseverança das mães que oram por seus filhos

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